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Volume de fusões em TI indica um novo ciclo de investimentos

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Source: DCI - Diário Comércio Indústria e Serviços

Responsável por 22% das fusões e aquisições registradas durante o primeiro semestre de 2017 e por 26% das celebradas no último mês de julho, o setor de tecnologia voltou a cair nas graças do mercado e já atraí dinheiro novo. Nos seis primeiros meses do ano, 39 negócios no setor envolveram aporte de players financeiros, indicando o início de um novo ciclo de investimentos.

 

Compilados pela consultoria PwC Brasil, os dados do primeiro semestre indicam uma presença de capital financeiro 105% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando ocorreram apenas 19 transações via private equity envolvendo empresas de TI; durante 2016, ainda de acordo com a PwC, 34 operações do gênero (19 no primeiro semestre) foram registradas. A marca já foi ultrapassada nestes seis primeiros meses.

 

Menos capital externo...

 

Foram justamente os aportes de estrangeiros em empresas brasileiras de TI os mais prejudicados pele terremoto político que acometeu o Brasil em 2017, avalia o sócio da PwC, Rogério Gollo. Segundo ele, ao contrário do investidor nacional - que conheceria bem os problemas do ambiente de negócios brasileiro -, o internacional tende a recuar frente aos primeiros sinais de incerteza.

 

A percepção, contudo, é que uma reviravolta pode ocorrer diante de sinais robustos da retomada da demanda; segunda Ana Elisa, empresas do Vale do Silício (EUA) e de países como Israel seguem "de olho" em boas oportunidades. 

 

...Mais espaço no Brasil

 

Com 74 startups na carteira em seis países, o fundo de investimentos Kick Ventures também observa o relativo 'desinteresse' de estrangeiros diante do cenário atual do País, tornando o cenário oportuno para "empresas que fazem uma leitura diferenciada", nas palavras do diretor de estratégia do fundo, Rodrigo Quinalha (a própria Kick possui investidores de países como China e Israel). "Podemos dizer claramente que há mais oportunidades na mesa que capital para investimento disponível".

 

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