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Fusões e aquisições corporativas: estratégias de cibersegurança para integração

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Com o avanço da vacinação em todo o mundo, o mercado demonstra sinais positivos para empresas que se mostraram resilientes aos desafios impostos pela pandemia. Neste cenário que se avizinha, a adaptação irá impulsionar aquisições e fusões entre companhias. Muitas oportunidades estão aparecendo para que corporações consigam potencializar demandas surgidas desde o início da pandemia, como trabalho remoto, comércio eletrônico etc.

Além disso, muitos players estão mais capitalizados, seja em razão dos recentes movimentos de processo de abertura de capital (IPO, em inglês) ou pelo caixa mais robusto em função de investimentos represados. Dados da Pesquisa ABES/BR Angels/Solstic Advisor mostram que mais de 50% das empresas brasileiras planejam fusões e aquisições em 2022. Já de acordo com o estudo da consultoria Alvarez e Marsal, as transações em 2020 movimentaram R$ 229 bilhões no Brasil. De janeiro a junho de 2021, já se calcula a movimentação de R$ 258 bilhões entre as operações anunciadas e concluída, gerando um crescimento de 48% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Durante todo este processo de integração, possivelmente, as companhias passarão por períodos de vulnerabilidade e isso é um convite aos cibercriminosos. As tentativas de ataque bem-sucedidas no mundo já representaram perdas globais estimadas entre US$ 1 trilhão, em 2020, e U$ 6 trilhões este ano, informa a União Internacional das Telecomunicações. Segundo Rogério Soares, especialista em cibersegurança e diretor de Pré-Vendas e Serviços Profissionais da Quest Software, fornecedora global de software de gerenciamento de sistemas, proteção de dados e segurança, existem ferramentas no mercado embarcadas com Inteligência Artificial que facilitam este complexo processo.

Banco de dados unificados

“A fusão ou aquisição de uma empresa significa também unificar banco de dados, ferramentas paralelas, políticas de governança e controle e relatórios. Até que este emaranhado de sistemas tornem-se uníssonos, um longo caminho será preciso percorrer. Durante este complexo complexo, para deixar o ambiente ainda utilizável e, principalmente, seguro, são necessários algumas ações fundamentais. A primeira delas é a limitação de acesso às informações e de acesso aos segmentos. É importante garantir que os usuários tenham acesso apenas aos dados e recursos de que absolutamente precisam para realizar seu trabalho. A gestão de identidade reduz riscos e aumenta as chances de reparos”, avalia Soares.

Segundo o especialista existem diversas soluções no mercado com Inteligência Artificial (IA) que auxiliam as equipes de TI durante esta jornada, principalmente no que tange cibersegurança.

  • IA reúne insights e usa o raciocínio para identificar a relação entre as ameaças, como arquivos mal-intencionados, endereços IP suspeitos ou invasores. Essa análise leva segundos ou minutos, permitindo que os analistas de segurança respondam às ameaças até 60 vezes mais rápido;
  • IA elimina tarefas de pesquisa demoradas e fornece uma análise detalhada dos riscos, reduzindo o tempo que os analistas de segurança gastam para tomar decisões críticas e lançar uma resposta orquestrada para remediar a ameaça;
  • A segurança cognitiva combina os pontos fortes da inteligência artificial com os da inteligência humana. A IA cognitiva aprende com cada interação para detectar e analisar ameaças, de maneira proativa, fornecendo insights práticos para analistas de segurança para tomada de decisões informadas, com velocidade e precisão…. Leia mais em portogente 04/10/2021

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